O Ensino a Distância parece uma grande vantagem aos alunos, já que estes não precisam ir todo dia - ou noite - a uma sala de aula, depois de um dia cansativo de batente. Basta estudar em casa, fazer as provas presenciais periodicamente, geralmente uma vez por mês, e partir para o abraço.
Mas na prática não é bem assim.
Quem estuda à distância, precisa ser muito disciplinado, ou seja, hora de folga significa hora de estudo. Ou seja, é preciso muita persistência. Afora esse premissa básica, o estudante, geramente de curso superior, precisa contar com um excelente e rápido feedback de professores na hora de esclarecer as muitas dúvidas que possam surgir durante o estudo. E é aqui, que o curso EAD tem uma falha muito grave: a falta de diálogo com os professores.
Estes, sendo bons profissionais, devem responder aos e-mails com as dúvidas. O problema é que não se trata de um diálogo, mas sim de um retorno. No diálogo tete-a-tete, além de dirimir dúvidas acontece outra situação fantástica: a construção de novos conhecimentos, tanto para os alunos quanto para os professores, que podem perceber o universo de questões em aberto em qualquer disciplina.
Por isso, acredito que o futuro será do Ensino a Distância presencial e virtual. Os alunos participarão de aulas onde o professor está "presente" como um holograma, vendo as imagens da turma e dialogando com esta. O diálogo acontecerá talvez do mesmo modo do que no ensino tradicional, o aluno levanta o dedo é é autorizado a questionar pelo mestre. Uma grande turma, em diversas partes do país ou do exterior, estará reunida virtualmente numa versão didático-pedagógica do Second Life.
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