O ser humano não suporta o silêncio que reina sobre as perguntas de onde viemos e para onde vamos. Melhor inventar uma resposta que calar.
Acredito que foi assim, nos primórdios da humanidade, que surgiram todas as lendas: a inocência das crianças, de olhos arregalados, diante da morte de algum ente querido. Por quê se morre? Por que se vive? De onde viemos, afinal?
Sem saber, os ancião se reuniram a beira do fogo e combinaram o mito da criação, por Deus, ou deuses, quem sabe pelo caos grego.
E então as religiões, costumes e ideologias foram sendo construídas sobre a história combinada. E ninguém mais teve a angústia de dúvidas sem soluções.
Os povos mais espertos não se deixaram limitar pelas invenções dos velhinhos, e os mais estúpidos acreditam literalmente em toda a tradição oral e escrita que receberam.
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