domingo, 26 de agosto de 2012

Jornal é o dinossauro em extinção do mundo das mídias


Das mídias tradicionais, o jornal é a publicação impressa mais ameaçada de extinção pelo mundo digital. E a revista/magazine e o livro ainda devem ganhar uma boa sobrevida.
O custo ambiental do jornal é elevado, seja na produção diária que consome uma infinidade de árvores, não importa se cultivadas para isso, como também na hora do descarte.  Logo não fará mais sentido a impressão de tiragem diária. E para o consumidor, o produto é uma coisa suja, pois solta tinta facilmente sujando dedos, mesas e peças do vestuário.  Poluente e desagradável ao tato, eis as duas lanças que podem atingir o impresso logo mais à frente.
O acompanhamento da cobertura diária de notícias fica a cargo, cada vez mais, de celulares, tablets e tantas outras plataformas digitais que estão no prelo das indústrias de TI. Conteúdos que no dia a dia chegam limpos agregados à ampliação do hypertexto, com vídeos e muitas imagens sobre o mesmo assunto, sem limite de diagramação por paicas, são infinitamente mais desejáveis. Tudo com chance de atualização constantes da cobertura e resgatar todo o histórico de matérias relacionadas.  O papel do jornal é que o problema atualmente para os próprios.
Ao mesmo tempo, acredito que as revistas semanais de notícias e outras segmentadas terão boa sobrevida no avassalador avanço digital. Matérias com maior profundidade, furos noticiosos e um papel bom de manuseio que pode ser lido de forma multiplicada por familiares, amigos ou colegas  são as grandes armas dessa publicação,  também sob a ameaça tec.
E o livro será o que vai se manter ainda mais, quem sabe perpetuar a espécie por séculos. Aliás, como já acontece há milênios. Ele já tem em si tecnologia muito avançada, da capa dura à possibilidade de uso sem energia elétrica e independência do plug in em outras parafernálias para o start. Portátil, ainda permite busca aleatória por página ou versículos, no caso da bíblia.
Talvez seja um péssimo futurologista, e fácil de ser desacreditado por pesquisas científicas ou de mercado, mas acho que a coisa vai nessa direção. 

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