domingo, 26 de julho de 2009

A boa bossa nova


A criação musical do final dos anos 50, mais precisamente 58, que foi apelidada de bossa nova, é uma das criações mais fantásticas do povo brasileiro, sem dúvida uma contribuição para o patrimônio cultural da humanidade. A batida, duas notas, a construção das letras, a integração de som com canto sussurrado, que vem de dentro, são um alento à alma. Se for João Gilberto, então é covardia.
Impressionante que são músicas com mais de 50 anos que continuam mercendo execução em filmes norte-americanos (cena de bar é muito comum), aeroportos japoneses e rádios cults pelo mundo todo. Garota de Ipanema, Insensatez, Corcovado, entre outras estão sempre na onda.
Fico pensando que, se existem, novas composições na batida da bossa, estas não pegam, não se mantém na memória dos ouvintes. Já os velhos sucessos, como as marchinhas de carnaval, ficam para sempre em nossos corações.

domingo, 5 de julho de 2009

negociações diárias


Penso que tudo na vida está numa constante e terrível busca do equilíbrio. Falo das relações interpessoais com aqueles que convivemos no cotidiano. Tanto em casa quanto no trabalho se faz necessário um diálogo para congregar, se isto é possível, todos os interesses individuais, diferentes idiossincrasias tendo de conviver.
Muitas vezes, nas relações onde predomina ignorância mais profunda, essa negociação diária vai para o pau, literalmente. E se a mulher que apanha se cala, a solução para quem bateu parece que funcionou para impor o ponto de vista do macho da casa.
Acredito que em poucas décadas possamos ultrapassar na regra geral a ignorância da sociedade brasileira. Avançar em igualdade de negociação, cada um com seu ponto de vista e imperando a razão sobre quaisquer outros sentimentos como a vaidade, orgulho, prepotência, etc.
Mesmo aqueles quem tem acesso a educação e cultura precisam progredir no sentido de disseminar e fomentar o conhecimento entre os que mais precisam do saber.