quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Verão chegando

Sem dúvida o tempo esquentou em Florianópolis, hoje já deu para sentir a diferença entre o inverno e o verão. O tão inacansável mar, pelo vento, pelo frio, estará de volta ao nosso convívio nesse feriadão de finados, onde os vivos devem curtir uma areia, um mergulho, um camarão e muita cerveja.
E não é que amanhã entra uma grana?, que não resolve mas me deixa otimista. Sei que o bicho ainda não pegou mas está prometendo me pegar logo ali em frente.
Com tanta criança em casa, ajudo um pouco, apesar de dizerem que mais atrapalho que colaboro. Tudo bem. Amanhã é sexta, e sou acusado de só pensar no aqui agora. Engraçado, me sinto bem assim, sem grandes planos.
Caminho, estou mais light em todos os excessos, e não me sinto deprimido, como queiram alguns.
To fazendo um biquinho em um site, mas não sei se vai dar liga. Tudo muito complicado, eu sei como é isso. Vejo muita gente bem na vida, mas se são completas, não sei, no fundo ninguém é. Sei que fugi da raia, mas nem todas as batalhas devem ser travadas. É pela paz que eu não quero seguir admitindo, diz a música do Rappa.
Tenho que gostar novamente de andar com as pessoas, ver como são importantes, apesar de tanto interesse, vaidade e sei lá o que. Tá difícil mas vou encarar.

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Viciada em assessoria de imprensa

Antes, as redações de grandes jornais eram o principal centro de informação. Editorias com diversos jornalistas, tempo para desenvolver grandes reportagens e checagem das informações eram a rotina. Jornalistas disputando a manchete, por meio de exclusivas, parece que perdeu o alento de antigamente. Tudo mudou.
Os periódicos encolheram suas redações e agora estão releasedependentes das assessorias de imprensas, muitas com equipes e "redações" que lembram os velhos jornais. A verdade é que, nesses tempos de muito acesso à informações, a imprensa depende de sugestões de pautas, fontes, informações, fotos, tudo que principalmente as agências de comunicação prestam-se rapidamente a fornecer. Não há tempo, e se o prato já vem feito, beleza, copia e baixa.

E o futuro do jornalismo, diante dessa estranha realidade?

Cada vez menos crítico, superficial e repetitivo (abra os sites de notícias e são praticamente as mesmas). Até mesmo a grande imprensa, revistas e jornais de SP principalmente, estão num marasmo que dá dó gastar as moedas num exemplar. Veja os grandes furos dos últimos meses, e só de destaca o Estadão de SP, que inclusive sofre com censura da justiça quando a pauta é a família Sarney. Basta abrir qualquer site "sério", como o da folha, terra, outros, e contar os itens de temas relevantes cobertos e os de entretenimento (sabe quem estava na praia com o namorado ontem?)

Enquanto os jornalistas gritam contra o fim da obrigatoriedade de diploma, muitos textos estão sendo elaborados por estagiários - ou seja, não formados!

Ler notícias, mais que uma opção, é uma necessidade para ficar atualizado. Por isso a crise final não se desfecha sobre os veículos de comunicação, todos. Mas será que vai ficar assim por longo tempo? Quem muitas vezes traz a novidade são os colunistas, nem todos jornalistas.

Não tenho a resposta, mas o fato que tem que ter ânimo para ler o noticiário. Vamos ver onde tudo vai parar.

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Escrever para salvar-se de si mesmo

O ato de escrever é um grande sofrimento, ao se iniciar um texto. As idéias todas misturadas bloqueiam qualquer início de texto. Mas depois que começamos, as coisas vão melhorando até que atingimos aquele estado hipnótico de só escrever sem quase pensar, um ato automático.
Escrever acalma o espírito que, centrando num só foco, o papel ou a tela em branco, pode se libertar do resto enquanto as letras vão se agrupando em frases, parágrafos e textos.
Preciso me libertar mais.