terça-feira, 16 de março de 2010

As coisas boas da vida

O que é bom Fedro, será que alguém tem que nos ensinar o que é bom?

Essa frase emblemática da Grécia Antiga, do primeiro iluminismo da civilização, e parte do conceito de que já sabemos o que é bom ou mal a priori. Já nascemos discernindo o leite do peito da mãe do leite em pó.

Mas a pergunta ecoa à falta de uma resposta definitiva sobre o assunto. O bom em termo de qualidade, vai se aprendendo com o crescimento. Vinho bom é aquele que nos habituamos a tomar. O melhor é de Bento, até descobrirmos um mundo de vinhos infinitamente superiores.

Morremos sem saber o que era muito mais bom de melhor, nessse caso. É só um exemplo pobre que me ocorre.

O bom pode ser uma sensação, e geralmente a é. Passageira, duradoura, de todo tipo e de todos os tons e cores.

O mal, no entanto, pode estar disfarçado de bem. Cheirar coca dá ligadeira, mas cobra um preço alto à qualidade de vida do usuário. Mais um exemplo pueril, mas vamos lá. Exercícios e alimentação equilibrada podem ser a qualidade que procuramos.

E desde Zaratrusta vivemos entre as duas forças, a do bem e a do mal. No fundo é a procura mais importante da humanidade. Para passar o tempo nos perguntamos de onde vimos e de onde iremos, eternidade, bla, bla,bla.

Mas o que importa é saber o que é bom. Para mim, com certeza. E para os outros? Tchan tchan tchan tchan