terça-feira, 29 de outubro de 2013

E o aeroporto virou rodoviária

Por Luciano Almeida (*)

Na última década, o país aumentou em 3,5 vezes o total de passageiros transportados pelas companhias aéreas nacionais, com uma estrutura aeroportuária que praticamente estagnou nas última décadas, provocando grandes transtornos para quem embarca. Nessa situação, os principais terminais aeroportuários lembram muito, e quem voa sabe disso, com o movimento diário de uma rodoviária lotada na véspera de feriadão. Todos os dias.

Em 2012, o país embarcou 101 milhões de passageiros, enquanto que no ínicio da década o volume de passageiros não alcançava 30 milhões, segundo dados da ABEAR – Associação Brasileiras das Empresas Aéreas, que reúne as cinco grandes empresas do setor. 


O aumento de demanda por passagens aéreas tem a ver com a melhora econômica do país, com o acesso de milhões de pessoas a este tipo de transporte.

Se antes desse boom somente viajavam pessoas das classes mais favorecidas, atualmente viajam integrantes de mais classes sociais. Chinelo de dedo, uma camiseta regata e bermuda é o mínimo de roupas necessárias para embarcar. 

Maratona -  Para os passageiros, os transtornos começam já na hora do embarque, não só em relação aos atrasos quanto na movimentação do terminal de gente arrastando malas com rodinhas. 

Em Congonhas, o principal de São Paulo em movimentação de passageiros, uma cena é comum. O cliente se dirige ao portão de embarque, como acontece para Florianópolis, e o voo é transferido, em cima da hora, para outro local. 

Com malas, crianças, começa a corrida para o terminal de embarque, que fica aproximadamente 500 metros de distância, obriga descer escadas e pegar um ônibus lotado do aeroporto até aeronave em curto espaço de tempo.

Nesse ponto a rodoviária tem uma vantagem, o local para embarcar não muda em cima da viagem. Um assessor de imprensa da Gol, que faz viagens de baixo custo, dá a dica dentro de Congonhas. “Basta ficar por perto de uma choperia que fica no meio do caminho entre os dois portões. Caso mude em cima da hora, você está perto dos dois”, explica o assessor. 

 No ônibus que leva à pista, os passageiros vão socados no lotação como se estivessem saindo de um terminal rodoviário que faz perímetro urbano. Gente em pé, em meio às malas e chuva na descida do coletivo até a aeronave são situações rotineiras. Goteiras do ar condicionado do veículo no banco de trás antecipa o banho que aguarda lá fora, onde também chove.

 Perda de bagagem é o outro grande problema que os passageiros podem enfrentar.

 Depois de entrar na aeronave, o piloto entra na fila para decolar, tendo muitas vezes três outras aeronaves na frente taxiando. E no céu o transtorno continua, com o piloto, sob orientação de terra, tem que dar voltas e voltas para esperar o momento da aterrissagem, aguardando a vez. Era para ser São Paulo mas lá embaixo aparece Santos e seus navios, também na fila para atracar no terminal.

 “Sonho o dia em que as pessoas embarquem sem perceber que passaram pelo aeroporto”, afirma o diretor de aeroportos da GOL, André Lima. Enquanto esse dia não chega, a preocupação só aumenta com a chegada da Copa do Mundo no inverno brasileiro. 

“Já solicitamos a ANAC (Agencia Nacional de Aviação Civil a instalação de equipamentos que minimizem cancelamento de voo e a flexibilização da malha área em menor tempo”, afirma o presidente da ABEAR - Eduardo Sanovicz. Para mudar uma rota hoje a demora é de 90 dias.

 É comum no período da Copa, junho/julho, o fechamento de grandes aeroportos como o de Porto Alegre, Curitiba e o Santos Dummont no Rio de Janeiro fecharem devido ao mau tempo. Além disso a mudança de destinos demora três meses para ser aprovada pela ANAC, e a falta de agilidade pode prejudicar as mudanças necessárias conforme acontecer a classificação das seleções para a próxima fase. 

“Aguardamos a resposta na ANAC até novembro e contamos com a instalação desses equipamentos”, diz o presidente da ABEAR. 

Investimentos estão sendo feitos e muitos estão em obras de ampliação, como o Hercílio Luz em Florianópolis e tantos outros. Mas demorou e se mais pessoas tiverem poder econômico de voar, vai complicar ainda mais.  

 Curiosidades sobre Aviação, segundo a GOL

Velocidade de decolagem : 200 KM/h
Velocidade máxima durante o voo: 700 KM/h 
Combustível: num voo de Congonhas a Confins MG, são gastas duas toneladas de querosene (mede-se em quilos). Mas a aeronave sai com tanque cheio, 7 toneladas, para voltar ao ponto de partida e dar voltas no ar esperando a autorização da aterrissagem. 
Altitude máxima de um voo comercial: 12 quilômetros Capacidade de passageiros. 163 assentos

Visita à Instalação da Gol Diadema (SP) – Empresa SIM – Fomos ao Centro de Treinamento dessa empresa holandesa que instalou dois simuladores de última geração que valem até por horas de voo do piloto. É o primeiro centro de treinamento dessa empresa no Brasil, e o realismo simulado pelos equipamentos, com imagens reais com situações de risco é muito impressionante. 

 Centro de Manutenção das Aeronave em Lagoa Santa na Grande Belo Horizonte

 Nesse centro a empresa  faz manutenção e reparos em aeronaves. Alguma são abalroadas nos aeroportos por tratores do pushback (trator dá ré na aeronave) ou por outras aeronaves. Também consertam rodas, fuselagem, estofados dos assentos, pintura e configuração das aeronaves.


(*) - viajou a convite da Gol



sexta-feira, 27 de setembro de 2013

Hoje um sagüi deu um show à tarde, no pátio dos fundos, ao deixar os seus primos ditos evoluidos chegarem perto.
dois dias ficou depois se mandou

Ao ponto de aceitar metade de uma banana que demos a ele.  fotos foram feitas no cajueiro, onde o macaquinho cinza de rabo comprido muito bem se  camuflava e evitava os predadores que vêm do céu.

Ou da terra.

Comia parte da banana e deixava cair o outro naco.  Então, com segurança, descia e apanhava o resto. nem  só de bananas vive o bicho,

E também catou goiabas no pé e umas caídas no chão. Depois umas amoras para arrematar.
e quando já escolhíamos um nome para o novo mascote, o Tuti sumiu como apareceu.
pelo menos foi de barriguinha cheia para enfrentar a incerteza que é a sua e a nossa vida